Fila de dez quilômetros se formou no local
- RPC TV
Carros e ônibus que ficaram parados na BR-116, em Colombo, na região metropolitana, por causa de um protesto que ocorria no km 13,7, foram alvo de assaltos e até apedrejamentos na noite de quarta-feira (21). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os incidentes ocorreram na fila que se formou por conta da manifestação, mas o órgão não soube informar se os responsáveis pelo ato tinham alguma relação com os danos e roubos.
Uma equipe da PRF que esteve no local teve dificuldade para controlar o tumulto e não soube informar quantos veículos chegaram a ser alvo dos assaltantes. A Polícia Militar (PM) chegou a ser chamada para dar apoio, mas ninguém foi preso. "Parecia cena de guerra", define o mestre de obras Manuel Costa e Silva, passageiro de um ônibus da linha Timbu que, por volta das 22h10, passava pelo local.
O bloqueio na BR-116 ocorreu no trecho que passa pela Vila Zumbi, um dos bairros mais pobres da cidade, e começou por volta das 19 horas depois que um homem ficou ferido ao ser atropelado por um carro que passava pela rodovia. Os manifestantes colocaram fogo em pneus, bloqueando os dois sentidos de tráfego. Um congestionamento de dez quilômetros chegou a se formar no local.
Segundo Silva, um grupo de aproximadamente 20 pessoas percorria a fila de veículos, roubando todos os motoristas. "Nosso ônibus estava parado no congestionamento. Quando percebemos o que estava acontecendo, gritamos para o motorista fechar a porta e fugir", conta Silva, que vinha de Curitiba acompanhado da mulher. "Ele conseguiu dar a volta e fazer um desvio, mas quando o ônibus voltava para a BR, o grupo veio para cima do veículo dando pedradas e pauladas", relata. A mulher de Silva, atingida por uma pedra, teve de levar oito pontos na perna.
A pista foi liberada por volta das 23 horas, depois de negociação dos moradores com a PRF. De acordo com o telejornal Paraná TV 1ª edição, da RPC TV, a concessionária responsável pelo trecho informou que realiza estudos sobre o melhor local para a instalação de radares ou passarelas, mas que as obras devem começar somente no ano que vem.
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