O trânsito nas proximidades da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba, foi intenso e lento durante todo o dia de ontem por causa da tradicional bênção dos freis Capuchinhos. Ao todo, 31 mil carros passaram pelo templo.
A bênção acontece há 56 anos. Segundo o frei Pedro Cezário Palma, a prática começou porque até então se acreditava que a primeira sexta-feira do ano trazia má sorte. Para reverter essa superstição, os freis começaram a benzer carros, motoristas, passageiros e objetos. São 33 religiosos que se revezaram durante o dia todo, das 6h às 21h.
Com carro ou sem
A administradora Luciana Rached adotou a benção dos capuchinhos como uma tradição há cinco anos. Além do veículo, ela levou para receber a água benta também foto da família e da cachorrinha que faleceu no meio da semana. O garçom João Constante Pereira, que não tem carro, levou a foto da família inteira, filhos, nora e netos. "Faço isso todos os anos. É para me dar sorte e proteção para o ano todo", comentou.
Além dos que fizeram da benção uma tradição, há os que vão pela primeira vez, como é o caso do metalúrgico Marco Aurélio Maduro. Como sempre trabalha nessa época do ano, aproveitou a primeira vez que tira férias para levar o carro e toda a família para benzer.
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