Curitiba Após três dias de paralisação, o INSS voltou a funcionar. O atendimento, segundo a assessoria de imprensa da instituição, foi 20% acima do normal durante todo o dia. A expectativa é que o movimento se normalize em uma semana.
As filas, comuns em dias normais de atendimento, também se formaram logo pela manhã nos postos do INSS em todo o Paraná. Tudo por conta de um problema com o sistema de informática, que é interligado em todo o país.
Ainda de acordo com a assessoria, o movimento maior desta sexta não foi conseqüência só da greve, mas é atribuído também ao início do mês, período em que é natural um número maior de pessoas.
Segundo dados do INSS, nos 11 postos da Grande Curitiba, cerca de 2.800 pessoas foram atendidas ontem. No período de greve estima-se que cerca de 10 mil pessoas ficaram sem atendimento na capital e região metropolitana.
Balanço
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), a greve, que se estendeu por 72 horas, contou com a adesão de 65% dos servidores em 19 estados e em Brasília.
Na opinião de Pedro Totti, um dos diretores do CNTSS, a paralisação teve um saldo positivo. "Temos uma reunião marcada para segunda-feira com representantes do governo, quando vamos discutir o plano de carreira, para que ele comece a deslanchar e a gente consiga entregar ao Congresso no prazo (30 de junho)", afirmou.
Audiência
O diretor do CNTSS informou ainda que vai solicitar uma audiência com o ministro da Previdência, Nelson Machado, para negociar a remuneração dos servidores durante os três dias de greve.
Machado havia dito que cortaria o ponto dos faltosos.