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O Movimento Passe Livre (MPL) criticou nesta quarta-feira (13) a ação policial que reprimiu o protesto contra o aumento da tarifa nos transportes da capital realizado nesta terça.

Em nota publicada nas redes sociais, o movimento afirmou: “A violência da polícia, que deixou mais de dez presos e dezenas de feridos, mostra a verdadeira política de Alckmin e Haddad: defender o lucro dos empresários a qualquer custo.”

“Da mesma forma, defenderemos nosso direito à cidade e à manifestação. Se a polícia aumenta a repressão, aumentamos a resistência”, afirmou o grupo.

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O segundo ato expressivo contra a alta das tarifas de transporte foi marcado pela nova estratégia da polícia, que reprimiu a passeata com mais intensidade antes mesmo dela começar e de haver confronto com black blocs.

O secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quarta ter recebido “só elogios à atuação da polícia” para conter o protesto

Ele disse ainda que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) achou “ótima a alteração da estratégia” para conter os manifestantes.

A polícia decidiu bloquear a avenida Paulista e revistar manifestantes antes do começo do protesto e impedir que eles avançassem pela avenida Rebouças.

Após empurra-empurra, lançou bombas de gás, o que acabou dividindo os grupos por diferentes ruas e provocando correria.

Questionado sobre críticas a seu trabalho, Moraes afirmou: “Até agora, por parte da população, só elogios à atuação da polícia”.

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