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“Se o Brasil apoiar essa linguagem pró-aborto, poderá estabelecer um perigoso precedente internacional”, diz petição.
“Se o Brasil apoiar essa linguagem pró-aborto, poderá estabelecer um perigoso precedente internacional”, diz petição.| Foto: Pixabay

O movimento Juntos, Salvamos Vidas lançou uma petição on-line em busca de assinaturas contra uma orientação pró-aborto do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Organização das Nações Unidas (ONU)

O assunto foi revelado pela Gazeta do Povo, tendo em vista a votação da ONU marcada para próxima segunda-feira (11), de uma resolução sobre família proposta pelo grupo G77 + China e o Brasil. O documento tem um parágrafo com teor abortista que foi incluído no texto pelo Itamaraty.

Ao falar sobre questões relacionadas a meninas e mulheres, o trecho usa a expressão "saúde reprodutiva para todas" (veja ao final deste texto, na íntegra, o parágrafo em questão). A expressão "saúde reprodutiva" é uma das mais comuns da linguagem velada que grupos pró-aborto empregam em documentos oficiais para facilitar a aceitação de políticas favoráveis ao aborto.

Na petição, o movimento pró-vida destaca que a ação do governo brasileiro "é sem precedentes e entra em conflito com a posição tradicionalmente pró-vida do Brasil".

"Ela [resolução] desconsidera a vontade do povo brasileiro, representada pelo Congresso, que se opõe à legalização do aborto. Precisamos agir agora, pois a votação na ONU sobre esta resolução é iminente. Se o Brasil apoiar essa linguagem pró-aborto, poderá estabelecer um perigoso precedente internacional", explica no pedido.

O movimento ainda reforça que "o Brasil é comprometido com tratados internacionais que defendem o direito à vida e respeitam a soberania nacional em questões éticas e esses acordos afirmam o direito de nossa nação de definir políticas de acordo com nossos valores".

Para o Salvamos Vidas, as ações do Itamaraty minam esse princípio ao promover políticas sem apoio público. "Se não agirmos, o Brasil poderá se tornar um defensor do aborto internacionalmente, representando de forma errada os valores de nossa nação. Isso poderia levar a pressões internas para mudar nossas leis pró-vida", reforça o movimento na petição.

A petição é direcionada ao embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, para que ele respeite a "vontade do povo brasileiro".

Veja o que consta na mensagem da petição:

Prezado Embaixador Sérgio França Danese,

Instamos o senhor a interromper o apoio do Itamaraty a políticas pró-aborto na ONU. Essa postura contradiz a vontade do povo brasileiro.

O Brasil tem uma tradição de orgulho em valorizar a vida. Nosso Congresso reflete o compromisso da nação com a causa pró-vida e as recentes ações do Itamaraty enfraquecem esse compromisso.

Promover linguagem pró-aborto na ONU é algo sem precedentes.

Essas ações desconsideram nossos princípios democráticos. Elas ignoram os representantes eleitos pelo povo.

Preserve a posição pró-vida do Brasil no cenário mundial.

Garanta transparência nas ações internacionais e quue nossa voz no exterior ecoe a vontade do nosso povo.

Confiamos que o senhor agirá de acordo.

Atenciosamente,

[Seu Nome]

Para assinar o documento, é só acessar aqui.

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