O movimento Juntos, Salvamos Vidas lançou uma petição on-line em busca de assinaturas contra uma orientação pró-aborto do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Organização das Nações Unidas (ONU)
O assunto foi revelado pela Gazeta do Povo, tendo em vista a votação da ONU marcada para próxima segunda-feira (11), de uma resolução sobre família proposta pelo grupo G77 + China e o Brasil. O documento tem um parágrafo com teor abortista que foi incluído no texto pelo Itamaraty.
Ao falar sobre questões relacionadas a meninas e mulheres, o trecho usa a expressão "saúde reprodutiva para todas" (veja ao final deste texto, na íntegra, o parágrafo em questão). A expressão "saúde reprodutiva" é uma das mais comuns da linguagem velada que grupos pró-aborto empregam em documentos oficiais para facilitar a aceitação de políticas favoráveis ao aborto.
Na petição, o movimento pró-vida destaca que a ação do governo brasileiro "é sem precedentes e entra em conflito com a posição tradicionalmente pró-vida do Brasil".
"Ela [resolução] desconsidera a vontade do povo brasileiro, representada pelo Congresso, que se opõe à legalização do aborto. Precisamos agir agora, pois a votação na ONU sobre esta resolução é iminente. Se o Brasil apoiar essa linguagem pró-aborto, poderá estabelecer um perigoso precedente internacional", explica no pedido.
O movimento ainda reforça que "o Brasil é comprometido com tratados internacionais que defendem o direito à vida e respeitam a soberania nacional em questões éticas e esses acordos afirmam o direito de nossa nação de definir políticas de acordo com nossos valores".
Para o Salvamos Vidas, as ações do Itamaraty minam esse princípio ao promover políticas sem apoio público. "Se não agirmos, o Brasil poderá se tornar um defensor do aborto internacionalmente, representando de forma errada os valores de nossa nação. Isso poderia levar a pressões internas para mudar nossas leis pró-vida", reforça o movimento na petição.
A petição é direcionada ao embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, para que ele respeite a "vontade do povo brasileiro".
Veja o que consta na mensagem da petição:
Prezado Embaixador Sérgio França Danese,
Instamos o senhor a interromper o apoio do Itamaraty a políticas pró-aborto na ONU. Essa postura contradiz a vontade do povo brasileiro.
O Brasil tem uma tradição de orgulho em valorizar a vida. Nosso Congresso reflete o compromisso da nação com a causa pró-vida e as recentes ações do Itamaraty enfraquecem esse compromisso.
Promover linguagem pró-aborto na ONU é algo sem precedentes.
Essas ações desconsideram nossos princípios democráticos. Elas ignoram os representantes eleitos pelo povo.
Preserve a posição pró-vida do Brasil no cenário mundial.
Garanta transparência nas ações internacionais e quue nossa voz no exterior ecoe a vontade do nosso povo.
Confiamos que o senhor agirá de acordo.
Atenciosamente,
[Seu Nome]
Para assinar o documento, é só acessar aqui.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora