O Ministério Público (MP) do Paraná, por meio da Promotoria de Inquéritos Policiais (PIP), denunciou 22 pessoas por estelionato, usurpação de função pública, falsificação de documentos e formação de quadrilha. O grupo é acusado de criar um falso tribunal para extorquir dinheiro em Curitiba. A denúncia foi assinada pela pela promotora de Justiça Maria Ângela Camargo Kiszka, e foi protocolada nesta segunda-feira. A informação foi divulgada nesta terça pelo MP.
Em 21 de junho, sete pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil, entre elas dois policiais militares aposentados. Estes continuam presos e os outros estão foragidos. A quadrilha forjava "julgamentos" de casos de direito de família e do consumidor, no que foi batizado de "tribunal de ética". A denúncia foi feita por uma "funcionária" do tribunal. Foram denunciados Nemer Nemes, Eliudes Eustachio, Chester Luis Moura, Deusly Marinice Jordão Cunha, Vanderlei Alberto Servienski, Vilmar José de Moura, Carlos Alberto Galli Bogado, Rudinei da Silva, Daniel da Silva, Cleuza Maria Gonçalves dos Santos, Walter Martins Cunha, Ageu Moreira, Meire Rose Aparecida Ferreira, Elpídio Alves Maciel, Jonas Pereira dos Santos, Gildázio Pereira dos Santos, João Valmir Batista dos Santos, Sílvio Pereira Araújo Pinto, Jorge da Silva, Andréa Teixeira de Lima, Alcione José Merlin e Gabriel Coitinho Amotin.
A pena para o crime de formação de quadrilha é de um a três anos de detenção; por usurpação de função pública, de dois a cinco anos de reclusão; para o crime de falsificação de documento público a pena de dois a seis anos de reclusão e para o crime de estelionato pena de um a cinco anos de reclusão.
21.06.2005 - Polícia prende falsos servidores que julgavam casos ilegalmente.
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