Trinta e três pessoas foram denunciadas na Justiça pelo Ministério Público (MP) do Paraná por envolvimento na rebelião que ocorreu em agosto de 2014 na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no Oeste do Paraná. Todos são presos que tiveram participação no motim, mas seis deles seriam os líderes. A rebelião terminou com saldo de cinco mortos e muita destruição na penitenciária.
Entre os crimes, os seis líderes foram denunciados pelos cinco homicídios, duas tentativas de homicídio, dois casos de vilipêndio de cadáver (que consiste em ultraje contra pessoa morta), 25 situações de tortura, além de prejuízos ao Estado, estimados em R$ 2 milhões. Em nota, o MP diz que "entende que a eles deve ser imputada a participação em todos os crimes, pois os seis tinham controle sobre os rebelados, indicando quem deveria morrer e de que forma".
Os demais 27 foram denunciados, cada um, pelos demais crimes de acordo com a participação deles na rebelião. Para fundamentar as denúncias, segundo o MP, foram ouvidas 100 pessoas, entre elas presos e funcionários públicos, a maioria deles vítimas da revolta dos detentos.
A rebelião em Cascavel durou dois dias e teve início em 25 de agosto. Com o término do motim, além de cinco mortos, 25 pessoas ficaram feridas. Para negociar o fim da rebelião, o governo do estado autorizou a transferência de 851 condenados da unidade prisional para diversas outras penitenciárias.
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