Dois policiais militares foram denunciados à Justiça pelo crime de tortura. O pedido, divulgado nesta terça-feira (24), foi realizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
De acordo com a ação penal do MP, em julho de 2008, um homem de 32 anos foi parado em uma blitz da polícia no bairro Tatuquara. Ele estava sem habilitação e alcoolizado. Segundo a denúncia, o condutor, ainda na via pública, foi agredido com socos por um tenente da Polícia Militar (PM) que atualmente ocupa o posto de capitão. A vítima sofreu fratura nas costela e lesões na região dos olhos.
Depois disso, ele foi preso e encaminhado para a sede da 2ª Companhia do 13º Batalhão da PM. No local, de acordo com o MP, o homem foi algemado no banheiro. Um soldado teria se irritado porque o homem estava pedindo para o policial atender o celular dele. O soldado teria espancado o homem por cerca de uma hora com um cabo de vassoura. Outro policial teria testemunhado toda a ação violenta, sem tentar impedi-la.
O soldado acusado de agredir a vítima na sede do batalhão foi denunciado por tortura. O policial que presenciou as agressões acabou denunciado por tortura por omissão. Já o capitão da PM que teria agredido o homem na blitz deve ser julgado por lesão corporal pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para saber qual a situação atual dos soldados acusados de tortura e aguarda a resposta da corporação.
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