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Por meio de um ofício, o Ministério Público (MP) de Ponta Grossa solicitou ao Ministério da Saúde (MS) a realização de uma auditoria para averiguar supostas irregularidades no credenciamento de clínicas no Programa de Órtese e Prótese Auditiva do próprio ministério. O credenciamento foi feito pela 3.ª Regional de Saúde, órgão da Secretaria de Estado da Saúde. O documento, assinado pelo promotor de Justiça Fuad Faraj, foi encaminhado ontem ao diretor da Coordenação Geral da Alta Complexidade do MS, Carlos Armando Lopes do Nascimento. O MP instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades depois de receber uma denúncia. O Centro Pontagrossense de Reabilitação Auditiva e da Fala (Cepraf) Geny de Jesus Souza Ribas teria sido excluído do projeto por conta de uma falha do gestor estadual, que não teria encaminhado ao ministério uma relação de documentos da entidade. O Programa de Órtese e Prótese Auditiva prevê o repasse de recursos federais para a compra de produtos e equipamentos de suporte a pessoas carentes portadoras de deficiência auditiva. O MP informa que não aceitará a exclusão da instituição.

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