O Ministério Público do Paraná (MP) deverá designar um técnico para fazer uma conferência de segurança no sistema de bilhetagem eletrônica implantado nas linhas metropolitanas. A promotora Cláudia Madalozo solicitou que a Polícia Federal e a Celepar disponibilizem, se houver, técnicos para acompanhar essa conferência.
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Leia a matéria completaOs procedimentos foram tratados em um ofício da Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público emitido no último dia 6 de agosto. A conferência de segurança deverá ser realizada por um funcionário a ser designado pela Subprocuradoria-Geral para Assuntos de Planejamento Institucional do próprio MP.
O Ministério Público também quer saber os custos dos equipamentos instalados nos ônibus que atendem as linhas metropolitanas e também dos validadores do sistema de Curitiba. As empresas envolvidas no fornecimento desses materiais deverão ainda informar nesta semana detalhes técnicos dos equipamentos.
No ofício, a promotora diz que “as respostas oriundas do presidente da Comec [Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba] e do secretário do Desenvolvimento Urbano (...) não esclareceram no que consistiria a garantia dos direitos dos usuários e o melhor funcionamento do próprio sistema de transporte metropolitano (...), havendo fundadas dúvidas acerca da eficiência e economicidade da decisão que redundou na autorização de instalação do referido sistema”.
A promotora Cláudia Madalozo está avaliando a abertura de uma investigação sobre a contratação do sistema de bilhetagem eletrônica nas linhas metropolitanas integradas de Curitiba. O procedimento foi aberto após o MP receber uma denúncia anônima apontando para riscos de fraude. O sistema de bilhetagem agora é gerido pelas próprias empresas que atuam no sistema de ônibus da capital e região.
Procurada pela reportagem, a Metrocard –grupo de 17 empresas de ônibus que atuam na região metropolitana de Curitiba – afirmou que não tinha conhecimento sobre a decisão do MP, mas que “segue à disposição para fornecer quaisquer informações”. A associação não foi citada no ofício do MP.
A Transdata, por sua vez, informou que ainda não recebeu nenhum comunicado. A empresa sediada em Campinas disse, porém, que qualquer comunicado ou solicitação, tão logo recebido, será prontamente respondido e esclarecido. Já a Dataprom disse que deverá responder aos questionamentos do MP ainda nesta semana.
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