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Homicídio

MP oferece denúncia no caso Louise Maeda

Inquérito foi concluído após a reconstituição do crime, no último dia 15: Louise foi morta por vingança | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Inquérito foi concluído após a reconstituição do crime, no último dia 15: Louise foi morta por vingança (Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo)

O Ministério Público (MP) do Paraná ofereceu denúncia (acusação formal) contra os três suspeitos do assassinato da universitária Louise Sayuri Maeda, ocorrido em maio deste ano, em Curitiba. De acordo com o inquérito, concluído na semana passada, o crime foi motivado por vingança em razão de Louise ter denunciado furtos que vinham ocorrendo no caixa da iogurteria onde trabalhava.Márcia do Nascimento, de 21 anos, Fabiana Perpétua de Oliveira, de 20 anos, e Elvis de Souza, de 20 anos, foram denunciados por dois crimes: homicídio e ocultação de cadáver. A promotora de Justiça Marilu Schnaider Paraná de Souza considerou que o homicídio foi triplamente qualificado: teve motivo torpe, houve impossibilidade de defesa da vítima e foi cometido para assegurar que outro crime (no caso furto) ficasse impune.

O advogado Gianfranco Pe­­truz­­­­­­­­­zi­­­ello, contratado pela família da universitária para auxiliar a promotoria, afirmou ter confiança de que os acusados serão condenados. "Os três juntos arquitetaram o plano que resultou no crime, então devem receber a mesma pena", disse.

O caso segue agora para a Justiça que vai decidir se aceita a denúncia, tornando os suspeitos réus. A prisão preventiva dos três suspeitos foi expedida pela Justiça no último dia 16. Se condenados por homicídio triplamente qualificado, cada um dos três acusados pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão. A pena prevista para ocultação de cadáver é de 1 a 3 anos.

O crime

Segundo as investigações, Louise descobriu uma série de irregularidades cometidas por Márcia, entre elas furto, e sugeriu aos proprietários da empresa que demitissem a funcionária. No dia 31 de maio, Louise e Fabiana deixaram juntas o shopping onde fica a iogurteria em que trabalhavam. Segundo a polícia, Márcia convenceu Fabiana a convidar a vítima para ir a um barzinho. Elas entraram em um Gol, onde Márcia e o outro acusado as esperavam.

Eles seguiram até o bairro Campo de Santana, onde Márcia simulou passar mal. Fora do carro, Louise foi levada a um ponto isolado e executada. O corpo foi encontrado no dia 17 de junho em uma cava do Rio Iguaçu, em Curitiba.

Márcia e Fabiana foram detidas na madrugada se­­guinte à confirmação da morte da universitária, suspeitas de participar do assassinato com a ajuda de Élvis. Ele se entregou à polícia somente no dia 23 de junho, mesma data em que o corpo de Louise foi cremado.

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