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Oeste do Paraná

MP-PR investiga médicos que estariam cobrando por consultas do SUS

Quatro médicos de uma clínica em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, são alvos de duas ações civis públicas do Ministério Público do Paraná (MP-PR) instauradas na última sexta-feira (5). Segundo a 1ª Promotoria de Justiça da cidade, os médicos cobravam por serviços que eram prestados por meio do Serviço Único de Saúde (SUS).

Em nota divulgada nesta segunda-feira (8), o MP-PR informou que havia um contrato entre a clínica dos quatro médicos e o Hospital e Maternidade Filadélfia para prestação de serviços médicos psiquiátricos pelo SUS. Entretanto, entre 2004 e 2010, os clínicos teriam determinado "que fosse solicitado aos pacientes do SUS, ou de seus acompanhantes, valores pelas consultas psiquiátricas que realizavam", segundo o MP.

A Promotoria de Justiça de Marechal Cândido Rondon diz ter recebido inúmeras queixas de pacientes que receberam atendimento no Hospital, pelo SUS, e foram induzidos a pagar, em média, R$ 150 por consulta. Foram, pelo menos, 72 casos semelhantes registrados pela Promotoria, divididos nas duas ações civis públicas.

Nas ações civis públicas, o MP-PR requer que os médicos sejam condenados por improbidade administrativa, por perda de função pública e que não possam mais atender pelo SUS. O Ministério Público também pede indenização por dano moral coletivo.

A Gazeta do Povo entrou em contato com o Hospital Maternidade Filadélfia que, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o alvo das ações são os quatro médicos e que o hospital não está autorizado a responder por eles. Os clínicos mencionados na nota do MP-PR não foram encontrados pela reportagem.

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