O Ministério Público de Ponta Grossa determinou uma auditoria pública nas planilhas que embasaram os preços das tarifas de ônibus apresentadas pela Viação Campos Gerais (VCG), empresa que opera o transporte público na cidade. A fiscalização foi pedida pelo promotor Fuad Faraj na quinta-feira e abrangerá o período de 2002 ano de assinatura do contrato de concessão entre a empresa e a prefeitura municipal a 2006. Dependendo das conclusões, o Ministério Público pode concordar com o aumento ou barrar o reajuste, caso sejam comprovadas fraudes. Neste caso, o contrato da empresa com a prefeitura poderá ser extinto. De acordo com o promotor, o trabalho deve estar pronto dentro de 30 dias.
O MP quer comprovar a legalidade dos aumentos concedidos e investigar possíveis fraudes no cálculo do reajuste. O Ministério Público também vai verificar se a prefeitura de Ponta Grossa fiscalizou corretamente as planilhas. Segundo o promotor, não está descartada a possibilidade de quebra de sigilos fiscais e bancários. Para ter mais subsídios para a auditoria, Faraj determinou a participação de dois especialistas no assunto, além dos técnicos do MP.
A polêmica sobre as planilhas da VCG começou no fim de março, depois que a empresa anunciou a intenção de aumentar a passagem de ônibus em Ponta Grossa de R$ 1,85 para R$ 2,15.
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