O Ministério Público do Paraná (MP-PR) anunciou, na tarde desta terça-feira (8), que vai investigar possíveis irregularidades na construção do Conservatório Musical Maestro Paulino Martins Alves, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Construído pela prefeitura, o prédio tem sido alvo de polêmica por conta de três banheiros "indiscretos", em que paredes de vidro deixam expostos até mesmo um vaso sanitário e mictórios.
Por meio de nota, o MP-PR informou que instaurou um inquérito civil público. O promotor Honorino Tremea destaca que foram gastos cerca de R$ 3 milhões na obra e que, além dos banheiros transparentes, as portas de saída de emergência foram instaladas a três metros de altura, sem escadas que conduzam ao chão.
O secretário de Planejamento de Ponta Grossa, João Ney Marçal Júnior afirmou que a obra não estaria finalizada quando o conservatório foi inaugurado. "A obra não está pronta. O que houve foi uma entrega forçada pela gestão municipal anterior", disse.
O proprietário da empresa que executou a obra, o engenheiro Carlos Nakazima, afirmou que a construtora seguiu o projeto à risca e que não constavam do memorial descritivo sugestões para impedir a transparência dos banheiros e nem o projeto da escada.
"Não posso alterar um projeto arquitetônico sem a autorização de quem o criou. Nós identificamos o problema, estávamos cientes a avisamos a Prefeitura antes da inauguração. A empresa está aberta a questionamentos", salienta.
Como o período de férias no Conservatório vai até fevereiro, por enquanto ninguém está trabalhando no prédio. Apenas uma parte do equipamento foi transferida para lá.
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