A promotora de Justiça Eliana Passarelli, da Promotoria de Justiça de Pinheiros, em São Paulo, vai acompanhar, no âmbito criminal, as investigações sobre o incêndio ocorrido no sábado (15), no Instituto Butantan, que destruiu os acervos científicos de cobras e aracnídeos da instituição.
Já a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital paulista instaurou investigação para verificar eventual omissão da direção do instituto ou qualquer outra irregularidade que possa ter causado ou contribuído para o acidente. A investigação está a cargo do promotor de Justiça Norton Geraldo Rodrigues da Silva.
Nesta segunda também, já havia sido aberto inquérito policial. Segundo Secretaria de Segurança Pública (SSP), a abertura do inquérito foi pedida pelo delegado Paulo Cesar Costa, do 51º Distrito Policial (DP), que também comandará a investigação do caso. Agentes da perícia científica já estiveram no local no dia do incêndio.
O fogo destruiu a maior coleção científica de cobras do mundo, iniciada há 120 anos. Cerca de 85 mil exemplares eram guardados no prédio. O acervo de aracnídeos, com 450 mil aranhas e escorpiões, também se perdeu.
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