O quarteto está comemorando a conquista do Disco de Ouro| Foto: Divulgação/Prime Shows

Incra aproveita protestos pela reforma agrária e também pára

Os 150 funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Curitiba fizeram uma paralisação nesta terça-feira aproveitando a onda de protestos que marca o dia em todo o país. A manifestação serviu, segundo a assessoria de imprensa do Instituto, para demonstrar que os servidores estão atentos às discussões do Plano de Aceleração do Crescimento, que ocorrem em Brasília.

Leia matéria completa

CARREGANDO :)

Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) desocuparam todas as 25 praças de pedágio invadidas no Paraná. Por volta de 15h50 desta quarta-feira, os sem-terra deixaram espontaneamente a praça de Mauá da Serra -a única que o MST mantinha ocupada.

O processo de desocupação começou já na terça-feira, dia em que os integrantes do MST invadiram 25 das 27 praças de pedágio do Paraná. Mas foi, principalmente, na tarde desta quarta-feira que os sem-terra deixaram as praças - conforme previa o cronograma de invasão do movimento.

Publicidade

Em 21 praças, os integrantes do MST saíram espontaneamente. De acordo com Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), foi necessário a força policial em quatro praças para que os sem-terra deixassem o pedágio. Apesar da intervenção policial, não há informações de feridos. Somente duas praças do estado não foram invadidas: a de Imbituva e a de Jaguariaíva.

As concessionárias ainda não quantificaram os prejuízos causados pela invasão - já que desde a madrugada de terça-feira a tarifa do pedágio não foi cobrada nas 25 praças invadidas.

As invasões tiveram início na manhã de terça-feira (17), quando foram tomadas 25 das 27 praças do Paraná, seguindo o movimento nacional da Jornada de Lutas pela Reforma Agrária do MST, que ocorre em todo o país no dia 17 de abril, para denunciar a impunidade do Massacre de Eldorado de Carajás, que ainda não condenou os responsáveis pelo assassinato dos 19 trabalhadores mortos em 1996.

Reivindicações

Segundo o MST, cerca de 3 mil integrantes do movimento participaram das invasões deste terça-feira em todo o Paraná. Os manifestantes exigiam o assentamento das 8 mil famílias acampadas, em beiras de estradas e latifúndios improdutivos, além de fazer denúncias contra o agronegócio e a privatização das rodovias.

Publicidade