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Sete praças de pedágio gerenciadas pelas concessionárias Econorte e Viapar, no Norte do estado, foram ocupadas na manhã de ontem por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Por volta das 8h30, manifestantes chegaram até os pontos de cobrança e abriram as cancelas em sete localidades.

O protesto foi feito em solidariedade aos manifestos que ocorrem no Paraná e no Brasil. As lideranças militam pelo fim dos pedágios, pela reforma agrária, e fazem um apelo direto à presidente Dilma Rousseff por maior diálogo do governo com os movimentos sociais.

Pela Viapar, foram ocupadas as praças de Arapongas (37 km de Londrina), Floresta (a 30 km de Maringá), Mandaguari (a 37 km de Maringá), Presidente Castelo Branco (a 28 km de Maringá) e Corbélia (a 240 km de Maringá). Já a Econorte teve as praças de Jacarezinho (144 km de Londrina) e Jataizinho (25 km de Londrina) sob ocupação.

Segundo as concessionárias, os funcionários e equipamentos foram retirados das cabines, por precaução. Até o fechamento dessa edição, não havia sido registrado depredação ou ato violento por parte dos manifestantes.

"Nossa pauta central é pelo fim dos pedágios. Consideramos que toda a população brasileira é afetada pelas cobranças e os transportes no Brasil são geridos de maneira antidemocrática", diz Flávio Borba, dirigente do MST no Paraná.

Até às 14 horas, a praça de Arapongas já havia sido liberada. Segundo os manifestantes, a desocupação de todas as praças ocorreria até as 14h30.

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