Alguns dos casos mais relevantes de desmatamento na história recente do Paraná aconteceram em áreas de acampamentos e assentamentos. Por isso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) buscam agora, ao máximo, tentar mostrar que não são coniventes com os crimes ambientais. O Incra financiou a Operação Tolerância Zero, desembolsando R$ 500 mil, e, juntamente com o MST, apresentou denúncias que embasaram a ação investigatória da Polícia Federal.

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A ação dos madeireiros acabou expulsando do assentamento Celso Furtado algumas famílias que se sentiram pressionadas ou coagidas. Pelo menos 20 teriam deixado seus lotes, conta Claudelei Torrente Lima, um dos líderes do MST no local. "A presença do Estado dentro do assentamento dá segurança para as famílias. O clima é de alívio", diz.

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