Empresas de ônibus querem auditoria na bilhetagem eletrônica de Curitiba
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) vai pedir uma auditoria no sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus e no Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). A intenção foi anunciada em entrevista coletiva, convocada para a manhã desta sexta-feira (21).
A partir da zero hora deste domingo (23), os saldos do cartão-transporte da Rede Integrada de Transporte (RIT), que serve a Grande Curitiba, vão passar a ser exibidos em reais e não mais em créditos. Com isso, se um usuário possui dez créditos, passará a ter R$ 28,50 de saldo, conforme o valor atual da tarifa cobrada dos usuários, que é de R$ 2,85.
Desse modo, quando o usuário gastar uma passagem de ônibus será debitado valor de R$ 2,85 e não mais um crédito. No ônibus Circular Centro o crédito será substituído pela cobrança de R$ 1,80 e nos domingos a cobrança nas linhas de ônibus será de R$ 1,50 no lugar da fração do crédito até então debitada.
A mudança faz parte de um processo de modernização da bilhetagem eletrônica feita pela prefeitura de Curitiba na Rede Integrada de Transporte (RIT) - que atende a capital e outros 13 municípios da Região Metropolitana de Curitiba.
Com a alteração, segundo a prefeitura, será possível implementar novidades no cartão, como a cobrança diferenciada para quem usar o meio eletrônico para o pagamento da tarifa ao invés do dinheiro (procedimento que deve ser implementado em 2015) e descontos para quem usar ônibus fora dos horários de pico.
Como explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório, em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (21), o sistema de bilhetagem contará com uma proteção do valor de compra. "A ideia é converter os créditos, proporcionando uma maior flexibilidade para o usuário, que poderá, inclusive, carregar valores quebrados se assim o desejar", diz o presidente da autarquia. "A população pode ficar tranquila. A conversão total está garantida. Ninguém vai perder nada", completa.
O preço da tarifa do transporte coletivo subiu no último dia 11 de novembro, com aumento de R$ 2,70 para R$ 2,85. A alta foi a primeira depois dos protestos de junho de 2013. Na ocasião, a tarifa havia subido de R$ 2,60 para R$ 2,85, mas a prefeitura recuou e diminuiu o valor para R$ 2,70.
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