O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), irá cobrar ajustes prometidos pela ANS. O principal problema apontado pelas entidades é o uso do partograma, documento que será submetido à avaliação de auditores das operadoras de planos de saúde.
“Na forma atual, a Resolução deixa médicos e paciente vulneráveis. Cada um precisa respeitar o seu papel, sem haver conflitos: o CFM normatiza e fiscaliza a atividade profissional do médico e a ANS regula o setor suplementar”, diz José Hiran Gallo, coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do CFM.
Outro ponto divergente é o termo de consentimento que deve ser assinado pela gestante que escolher a cesárea eletiva. O CFM quer que a ANS adote um modelo padrão de termo de consentimento a ser desenvolvido pelo próprio conselho.
A divulgação dos números de partos cirúrgicos realizados por hospitais e médicos também é alvo de críticas. “Mesmo que as informações estejam corretas, a interpretação pode ser equivocada. Não se pode avaliar os números sem considerar se o hospital e também o médico são referências nos procedimentos de alto risco. Isso pode causar discriminação e estigma contra alguns profissionais, expondo-os a julgamentos sem conhecer os motivos de suas escolhas, que podem ser resultado de ações necessárias em casos de gestação de alto risco, por exemplo”, comentou o presidente do CFM, Carlos Vital.
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Após derrota do governo com o Pix, grupo vai acionar Nikolas Ferreira na Justiça; assista
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora