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Sempre que os produtos orgânicos são motivo de divulgação por governo e produtores, o restaurante Chauá percebe aumento no movimento. Seguindo a certificação da francesa Ecocet, ele oferece alimentação orgânica porque 70% dos ingredientes de cada prato têm essa característica. Além da refeição – que custa em média R$ 15 –, o proprietário, Rogério Chiminato, atrai consumidores com produtos orgânicos fora do comum. O travesseiro em algodão orgânico e recheio de ervas orgânicas sai por R$ 49,95, e os sabonetes a R$ 7,95. Há também cerveja, catchup, cachaça... uma mercearia completa.

O turismo rural é outro filão do setor. O serviço já responde por 60% do faturamento da Recanto Nativo, que produz hortaliças e legumes orgânicos e também recebe visitantes no "colha e pague". "Conhecendo o plantio de perto, as pessoas recebem mais informação e são conquistadas", explica a proprietária, Sandra dos Santos. Já o criador de galinhas Rolf Hellmann, de 73 anos, tem aves reprodutoras alimentadas com 60% de verduras, frutas e vegetais. "Mas ainda não consigo ração de soja e milho orgânicas para complementar, pois minhas compras são pequenas", lamenta. As aves também recebem 90% menos vacinas do que as convencionais.

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