Mônica Lee Alves, de 27 anos, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios (DH) na última quinta-feira e admitiu, segundo a polícia, ter matado o companheiro dela, conhecido como Baiano, e de ter colocado fogo no morador de rua Ygor Holowka, de 30 anos. Os dois crimes aconteceram no centro de Curitiba.
Apesar de ter confirmado ser a autora de um homicídio e de uma tentativa de homicídio, a mulher foi liberada após ser ouvida porque não havia um mandado de prisão expedido pela Justiça contra ela.
O delegado titular da Delegacia de Homicídios (DH), Rubens Recalcatti, contou que Mônica explicou o motivo de cada um dos casos. O delegado disse, ainda, que deve ser pedida a prisão da mulher nos próximos dias. "No caso do Baiano, ela alega que quando saía para vender droga ele levava outras mulheres na casa (em que eles viviam juntos). Ela disse que comprou uma faca para matá-lo." Este caso aconteceu no dia 3 de fevereiro na Rua Paula Gomes e o homem foi assassinado com sete facadas no pescoço e na cabeça.
"Ela disse que o nome dele seria Alfredo Piraí e teria 53 anos", falou Recalcatti. Este nome, porém, ainda não foi confirmado e o corpo dele permanece no Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil investiga a participação de mais duas pessoas, um adolescente e outra mulher.
Queimado
No caso de Ygor Holowka, Mônica contou aos policiais que estava com o rapaz na Praça Santos Dumont, local em que o crime aconteceu. O vidro de um carro teria sido quebrado e ela, temendo envolver-se em confusão, saiu do local. Ao retornar depois de um tempo, teria ido conversar com o rapaz novamente. "Ela disse que ele (Ygor) debochou dela. Viu um homem com uma garrafa e perguntou o que tinha dentro. Ele respondeu: gasolina. Ela comprou a garrafa e jogou no rapaz. Disse ainda que a intenção era matar, mas que ele não morreu", falou Recalcatti.
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