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Uma mulher de 86 anos de idade foi assassinada com uma facada no pescoço na tarde de terça-feira, dentro da casa onde morava com o irmão, em Rio Negro, na Região Sul do Paraná. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o irmão da vítima, de 78 anos, também foi agredido, mas depois de hospitalizado recebeu alta ainda na terça-feira.

Júlio Ruthes afirmou à polícia que saiu de casa por volta do meio-dia para ir ao mercado. Quando voltou, encontrou a irmã, Frida, morta com a faca no pescoço. "Ele conta que, nesse momento, antes de ver qualquer outra pessoa, sentiu uma tontura e desmaiou", diz o delegado titular da cidade, Maurício Souza da Luz. Segundo o policial, o aposentado acordou cerca de duas horas depois e, com a ajuda de vizinhos, chamou o Corpo de Bombeiros. "Ele tinha um grande corte na cabeça, provavelmente feito por uma faca, e uma lesão no supercílio por causa da queda", diz o delegado.

Exames do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, para onde o corpo de Frida foi encaminhado, ajudarão a desobrir o que aconteceu. Segundo Luz, ainda não há uma linha de investigação definida para o caso. "En­­contramos uma quantidade de dinheiro na casa, e o próprio Ruthes tinha uma quantia nos bolsos, que não foi levada", afirma. Apesar disso, não está descartada a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que os criminosos po­­dem ter levado outros pertences. Até ontem, o aposentado que sobreviveu não havia confirmado se algum objeto foi roubado, já que passou a noite na residência de parentes e não havia voltado para casa.

De acordo com informações apuradas até ontem pelo delegado, os irmãos não tinham desentendimentos com outras pessoas. A casa deles fica localizada na Rua Doutor Mario Alves Teixeira de Freitas, no bairro Bom Jesus. "Fica bem na entrada da cidade, mas é um imóvel bastante simples. Os dois viviam apenas com a aposentadoria rural que recebiam e não ti­­nham muitos bens".

A polícia da cidade está convocando diversas pessoas, entre vizinhos, familiares e trabalhadores que prestavam serviço aos idosos, para dar depoimentos sobre o caso. "É um crime bastante estranho, do tipo que não acontece em cidade pequena", define o delegado. A cidade de Rio Negro tem aproximadamente 31 mil habitantes e faz divisa com o município de Mafra, no estado de Santa Catarina.

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