Foi encontrado na sexta feira (13), em Guaratuba, o corpo de Vânia Rodrigues França, de 29 anos, que estava desaparecida há cinco dias. Vania saiu de casa de bicicleta na última segunda-feira (9) e não foi mais vista pela família. A mãe dela foi à delegacia da Policia Militar da cidade na última terça (10) para prestar queixa do desaparecimento. Enquanto estava na delegacia, policiais militares encontraram uma bicicleta em um local próximo ao Corpo de Bombeiros da cidade. A bicicleta foi reconhecida pela mãe.
O corpo de Vânia foi encontrado próximo ao balneário Eliane, dentro de uma valeta e com sinais de violência, principalmente no rosto. O local fica a oito quilômetros de distância da região em que foi encontrada a bicicleta. O corpo da mulher foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Paranaguá. A perícia vai apurar se houve violência sexual.
Outros casos
A morte de Vânia lembra o caso de Laura Joice Antunes de Paula, esposa de um sargento da polícia militar , que também saiu para andar de bicicleta, no dia 5 de março deste ano. A jovem morava no município de Pontal do Paraná, litoral do estado, e foi encontrada morta em uma restinga alguns dias depois. Também havia sinais de violência em todo o corpo, principalmente na região da nuca.
Outro caso semelhante foi registrado em junho de 2010, no balneário de Shangri-lá, em Pontal do Paraná. A psicóloga Telma Fontoura, sobrinha do ator Ary Fontoura, saiu para caminhar pelo balneário na tarde de domingo, dia 11 de junho, por volta das 16h30, e não voltou.
Ela estava em férias na praia e os familiares registraram seu desaparecimento na mesma noite. O corpo foi encontrado enterrado na orla entre os balneários de Shangri-lá e Barrancos.Em novembro de 2011, Paulo Estevão de Lima, o Paulinho do Brejo, foi condenado pelo júri popular pela morte de Telma.
Semelhança entre os crimes
Esta é a terceira morte semelhante na região do Litoral paranaense. Na época da morte de Laura Joice Antunes de Paula, o perito do Instituto Médico Legal de Paranaguá, Hamilton da Silva Mendes Filho, que acompanhou os casos, afirmou que existiam coincidências entre os crimes, principalmente com relação ao local em que os corpos de Telma e Laura foram encontrados.
