Um pedreiro de 34 anos foi morto pela ex-amante, de 31 anos, na noite da quarta-feira (24), em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Segundo informações da polícia, o crime foi cometido em etapas. A vítima foi dopada, agredida com golpes de marreta, pedra e faca. Em seguida, teve água quente jogada no rosto. A crueldade seguiu no quintal da casa, onde o corpo do rapaz foi queimado e enterrado em uma cova rasa.
O delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), informou que a mulher foi presa e teria confessado o crime com riqueza de detalhes.
Ainda de acordo com a polícia, em depoimento, a mulher disse que o pedreiro foi até sua casa para conversar sobre o fim do relacionamento deles, que durou cerca de cinco anos. Ela teria contado à polícia que ofereceu um suco à vítima com sonífero, pois ele estaria tentando reatar o relacionamento.
Segundo a polícia, o pedreiro adormeceu em um colchão que havia na sala do imóvel. "Depois que a vítima dormiu, ela o golpeou com várias marretadas, pedradas e facadas. Ela disse que o homem teria resistido e ela jogou água fervendo no rosto dele", afirmou o delegado.
"Não bastasse isso, ela o arrastou para o quintal da casa e ateou fogo ao corpo. O pedreiro foi queimado vivo", afirmou Rodrigues. Em seguida, de acordo com o delegado, a mulher abriu uma cova rasa no quintal e enterrou o pedreiro no local.
O crime só foi descoberto depois de a polícia receber denúncias anônimas sobre o caso. De acordo com Rodrigues, ambos viviam em casamentos distintos e tinham três filhos cada, frutos dos relacionamentos oficiais.
Ainda segundo o delegado, a mulher vai passar por uma avaliação mental, pois já teria feito tratamento em um centro psiquiátrico na cidade. Ela será indiciada por homicídio doloso, traição e emboscada.
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