Eliana Freitas Barreto, mulher do executivo Luiz Eduardo de Almeida Barreto, 49, morto na última segunda-feira (1), em São Paulo, é suspeita de planejar o crime com seu amante, Marcos Fábio Zeitunsian.
As informações são da Polícia Civil, que efetuou nesta quarta-feira (3) a prisão dos dois, que teriam confessado o crime. Luiz foi abordado por três criminosos, quando voltava de um restaurante para o escritório, na região da av. Berrini, e morto a tiros. Na ocasião, celular e carteira da vítima foram recolhidos.
Segundo o delegado do 69º DP (Brooklin) Emerson Giampaoli, Eliana e Marcos Zeitunsian planejaram o crime para que o casal ficasse com o seguro pela morte de Luiz, no valor de R$ 500 mil. Eliana disse que usaria o dinheiro para abrir uma loja junto com Zeitunsian, em Guaratinguetá, no interior paulista. Ambos planejavam viver juntos na cidade.
Logo após o crime, a polícia prendeu Eliezer de Aragão, 46, que tentou fugir pela estação Berrini da CPTM. Aragão estava em liberdade provisória havia menos de um mês, após ter cumprido 17 anos de sua pena por latrocínio (roubo seguido de morte).
No celular dele, a polícia encontrou fotos da vítima enviadas por Zeitunsian. Então, Aragão confessou que havia sido contratado para matar o executivo e que tentara fazer com que o crime parecesse um latrocínio.
Na manhã desta quarta-feira (3), Zeitunsian foi preso e confessou que planejou o crime com Eliana, a mulher da vítima.
“Nós ligamos para a Eliana, dissemos que precisaríamos ouvi-la aqui na delegacia. Quando ela chegou, nós apresentamos as provas que tínhamos e ela confessou”, diz o delegado Giampaoli.
De acordo com a polícia, Eliana e Zeitunsian se conheceram há 12 anos, quando tiveram um caso por dois anos. Há dois anos, os dois se reencontraram por uma rede social e reataram o caso extraconjugal.
Os dois entraram em acordo de matar Luiz Barreto e ficar com o dinheiro do seguro pela morte. Zeitunsian, que trabalha no ramo de segurança, contratou Aragão por R$ 3 mil (valor que seria pago após a execução do crime).
Depois disso, por três semanas, os dois passaram a municiar Aragão com fotos e informações sobre a rotina do executivo.
Segundo a polícia, Zeitunsian estava no local do crime quando o executivo saiu do restaurante. Teria sido ele quem indicou a vítima ao executor.
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