Uma mulher foi encontrada morta, na tarde desta segunda-feira (14), em um prédio abandonado localizado na Rua Desembargador Otávio do Amaral no bairro Bigorrilho em Curitiba. A vítima ainda não foi identificada e, segundo o 1º Tenente do Corpo de Bombeiros, Fernando Tratch, ela estava com as calças arriadas. Não havia sinais de agressão no corpo da vítima. O cadáver foi localizado por volta das 15 horas, por moradores de rua que utilizam o local como moradia.
A mulher estava no subsolo de um prédio em construção, localizado entre as ruas Cândido Hartmann e Júlia Wanderley. Segundo o Corpo de Bombeiros, o anexo em que a vítima se encontrava estava alagado, com a água chegando ao nível de um metro de altura. Os bombeiros estimam que ela tenha morrido há cerca de 24 horas.
"O local serve para usuários de drogas", explicou a comerciante Célia Borsuk. Ela trabalha nas proximidades do prédio e chamou a Polícia Militar (PM) após ser avisada pelos moradores de rua de que uma pessoa estava morta dentro do local.
Um desses moradores de rua que não quis se identificar disse que a mulher se chama Rosemari. Ele afirmou que a mulher tinha um companheiro, com quem costumava inalar substâncias químicas conhecidas popularmente como "cheirinho". "Eles vivam brigando por causa do cheirinho", disse.
O suposto companheiro da vítima foi identificado por policiais civis e encaminhado à Delegacia de Homicídios (DH) para prestar esclarecimentos. Apesar disso, como ainda não há um laudo sobre a causa da morte, o homem não é considerado suspeito. Porém, o delegado titular da DH, Rubens Recalcatti afirmou que ele disse não ter relacionamento com a mulher há alguns dias. "Ele está bêbado. Está difícil até de ouvi-lo."
Mocó
Duas comerciantes que trabalham perto do prédio abandonado reclamaram da prefeitura de Curitiba pelo desleixo com a construção. Segundo elas, o local é usado como abrigo por moradores de rua há pelo menos 17 anos e há muito tempo virou um "mocó", local usado por usuários de drogas para o consumo de substâncias ilegais. "Já liguei várias vezes (para a prefeitura). Ninguém faz nada", falou uma delas.
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