Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Crime na CIC

Mulher é presa acusada de tentar matar ex-marido com ajuda de amante

Uma mulher de 41 anos foi presa acusada de tentar matar o ex-marido e a filha - enteada do homem. Ela é suspeita de ser a mandante do crime, que deixou o ex-marido com sequelas no rosto por causa de um tiro. O crime ocorreu em abril de 2014, mas a prisão da mulher foi realizada no último dia 3 de julho.

O motivo seria uma traição. Andréa Souza, segundo a polícia, teria um envolvimento com um outro homem há cinco anos e foi descoberta pelo marido, Israel Padilha, 36 anos, que pediu a separação. Mesmo depois do pedido, os dois continuaram vivendo juntos em uma casa na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), mas ela teria planejado matar o homem.

O crime, segundo o delegado da 3.ª Delegacia de Homicídios de Curitiba, Danilo Zarlenga, teria ocorrido porque a mulher queria ficar com os bens de Padilha após a separação. "Ele ouviu a mulher combinando com o amante de que teria um plano para matar o marido". A vítima ouviu a conversa no dia 12 de abril e foi alvo dos tiros no dia 14 do mesmo mês.

No dia do crime, a suspeita ligou para o marido, que estava no trabalho, pedindo que ele a ajudasse a socorrer a filha, que supostamente havia caído e se machucado. Quando chegou em casa, Padilha descobriu, ainda de acordo com a polícia, que a menina não estava machucada e foi até o carro pegar dinheiro para a garota, que havia pedido uma quantia para ir à padaria. Já no veículo, dois homens o surpreenderam e atiraram contra ele. A enteada do homem tentou defendê-lo, mas um tiro atingiu o braço dela.

Padilha foi atingido nas costas e no rosto e, até julho, passou por duas cirurgias por causa das sequelas. Ele disse à imprensa que ainda terá de passar por uma cirurgia plástica para a reconstrução de nervos faciais, pois perdeu parte dos movimentos do rosto. Mesmo machucado, ele ajudou nas investigações, que culminaram na prisão da suspeita. Segundo o delegado, a acusada nega que teria um amante. "Ela não fala no nome do outro suspeito, mas já trabalhamos na identificação dele e de outro comparsa", explica Zarlenga.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.