Uma mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil em Curitiba suspeita de utilizar dados pessoais de clientes de uma empresa, na qual trabalhava, para realizar compras para si mesma via internet, em um supermercado da cidade. Ela teria feito duas encomendas de compras nos últimos dois meses, cada uma com valor de mil reais. A suspeita foi presa na quinta-feira (21) e o caso foi apresentado nesta segunda-feira (25).

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Segundo o delegado Alexandre Bonzatto, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), a denúncia partiu de um supermercado. O estabelecimento suspeitou de duas vendas grandes feitas a duas pessoas que teriam pedido para entregar as encomendas ao mesmo endereço, em Curitiba. A delegacia enviou equipes que seguiram o carro de entrega e flagraram a mulher. "Na casa dela encontramos vários dados pessoas e de cartões de crédito de clientes da empresa onde ela trabalhava".

Modo de agir

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Conforme explica o delegado, a suspeita entrava no site do supermercado e realizava as compras on-line. Mas, na hora de efetivar o pagamento, ela utilizava os dados pessoais dos clientes da empresa onde ela trabalhava. "Ela teve acesso a esses dados por entrar em contato com os clientes e conseguir nome, documentos pessoais e dados de cartões de crédito", explica Bonzatto.

Em um dos dois casos, pelos quais a mulher foi detida, a cliente lesada é uma moradora da cidade de São Paulo, capital. A compra realizada no nome desta pessoa teria sido feita no final de julho. "Essa mulher achou estranha a compra e entrou em contato com o supermercado para dizer que nunca havia feito compras no estabelecimento", diz o delegado. A outra compra não chegou a ser efetivada, pois a polícia realizou o flagrante.

A suspeita foi presa por estelionato e vai responder pelos dois casos. Ela foi solta após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo (R$ 724). Ela não tinha passagens pela polícia antes desta suspeita.

Bonzatto alerta para que as pessoas tenham cuidado ao informar os dados pessoais e contas de cartão de crédito a pessoas que elas não conhecem. "Nesse caso, a suspeita pedia os dados por telefone. É importante que as pessoas não confiem nesses contatos, que preservem seus dados, pois podem cair em algum golpe", diz.