Banhistas devem procurar áreas com postos salva-vidas para evitar acidentes

Seja nas praias ou nos rios, para evitar acidentes o Corpo de Bombeiros orienta os banhistas a sempre procurarem por áreas protegidas por guarda-vidas e que tenham placas que atestam a segurança para o banho.

No caso das praias, o oficial de comunicação do Corpo de Bombeiros da Operação Verão, capitão Fernando Tratch, alerta para que os banhistas não entrem em áreas em que a água fique acima do umbigo, o que facilita a saída do local caso haja algum risco. Além disso, ele recomenda que os veranistas não mergulhem depois de comer ou de ingerir bebidas alcoólicas.

Quanto aos rios e cavas, Tratch afirma que o Corpo de Bombeiros desaconselha que as pessoas mergulhem nestas regiões, já que muitas vezes não se sabe qual profundidade ou obstáculos -- como galhos e objetos – existem nesses locais.

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Uma mulher morreu em Morretes, no litoral do Paraná, depois de ser levada pela correnteza no rio São João neste sábado (25). De acordo com o trabalhador autônomo Valdelino Alves Pontes, que estava no local, o volume do rio aumentou depois de uma tromba d'água se formar na região, por volta das 18h30. Além dela, o marido, o filho e o sobrinho foram arrastados pela água, mas todos sobreviveram ao incidente.

O Corpo de Bombeiros afirmou que ao receber a informação do aumento do volume do rio, a região foi interditada para os banhistas após o acidente. Segundo a corporação, a mulher foi resgatada às 13h deste domingo (26).

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Valdelino afirmou que por causa do calor havia muitos banhistas na região durante a tarde, mas que na hora do incidente o número já era menor. O rio fica a oito quilômetros de Morretes e é próximo à Estrada da Graciosa.

Número de afogamentos dobra em 2014

O oficial de comunicação do Corpo de Bombeiros da Operação Verão, capitão Fernando Tratch, afirmou que em janeiro de 2014 o número de mortes por afogamento no litoral dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo ele, neste ano foram oito mortes por afogamento contra quatro em 2013.

Tratch atribui o crescimento no número de mortes ao grande fluxo de turistas devido à onda de calor. "O verão está prolongado neste ano, o que acaba sendo um incentivo para ir à praia" disse o oficial, ao acrescentar que a maioria dos afogamentos ocorreu em áreas que não contam com a presença de guarda-vidas.

Postos no litoral

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Em entrevista no dia 12 de janeiro, Tratch contou que o Corpo de Bombeiros tem cem postos espalhados pelas praias do litoral paranaense. Segundo ele, a distribuição dos postos decorre da quantidade de banhistas em cada balneário.