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O acidente ocorreu na Avenida Marechal Floriano, em Curitiba. Vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O acidente ocorreu na Avenida Marechal Floriano, em Curitiba. Vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Uma mulher foi atropelada por um carro da Polícia Militar (PM) na tarde desta quarta-feira (4) na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no cruzamento com a Rua Antonio Parolin Junior. Ela foi identificada como Simone Elias da Silva, de 28 anos.

O acidente aconteceu por volta das 15 horas, quando quatro mulheres atravessavam a canaleta do expresso. Segundo informações da PM, três delas viram o carro da polícia, uma Parati de cor verde e descaracterizada, menos a quarta mulher, que acabou sendo atropelada.

O Siate foi chamado e tentou reanimar a vítima, que não resistiu aos ferimentos. Segundo informações das testemunhas, a mulher trabalhava em uma empresa de telefonia localizada próximo ao local do acidente.

Segundo o tenente Rildo Fausto Kops Neto, do 13º Batalhão da Polícia Militar, a viatura estava trafegando em baixa velocidade. "O carro estava com o alerta ligado e na velocidade regulamentar. Essa foi a informação dos policiais que conduziam o veículo", disse.

Duas testemunhas, porém, contestam a versão dada pela polícia. As vendedoras de uma concessionária próxima ao local atravessavam a canaleta do expresso no mesmo instante quando viram o atropelamento. Segundo elas, o carro não estava sinalizado e trafegava em alta velocidade. "Ele estava a uns 80 ou 100 quilômetros por hora", relatou Fernanda Rubick Cabral. Claudeni Bezerra da Silva completou: "O carro estava tão rápido que a gente não o viu. Só viu o acidente", disse.

Investigação

Um inquérito policial será aberto na Delegacia de Trânsito para apurar as causas do acidente. Além disso, a Polícia Militar irá instalar uma sindicância para investigar se houve imperícia ou erro dos policiais que dirigiam a viatura descaracterizada.

Segundo relatos de testemunhas que trabalham na região, é comum carros da polícia usarem a canaleta para trafegar, principalmente em alta velocidade.

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