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Imagem dos sete integrantes da "Gangue das Loiras". Carina foi presa em Curitiba | Divulgação / Polícia Civil de São Paulo
Imagem dos sete integrantes da "Gangue das Loiras". Carina foi presa em Curitiba| Foto: Divulgação / Polícia Civil de São Paulo
  • Carina Geremias Vendramini, presa em Curitiba, negou participação nos crimes

Uma jovem curitibana foi presa pela Polícia Civil de São Paulo, em parceria com a polícia do Paraná, por suspeita de participar da "Gangue das Loiras". O grupo é acusado de praticar sequestros-relâmpagos na capital paulista. Mulheres desacompanhadas eram os alvos da gangue, que é formada por seis mulheres (cinco loiras e uma morena) e um homem. Após os sequestros, a gangue seguia para shoppings da cidade e fazia compras com os cartões de créditos das vítimas. Saques também eram realizados.

A mulher presa em Curitiba tem 25 anos, é casada e tem uma filha de 2 anos. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, Carina Geremias Vendramini dizia ao marido que viajava para São Paulo para visitar a família, mas seguia para o estado vizinho para praticar crimes. A curitibana foi presa na última sexta-feira (9) e a informação foi divulgada na segunda-feira (20).

Carina negou participação nos crimes. A polícia de São Paulo informou ao jornal Folha de S. Paulo que ela já havia sido presa em 2008. Ela era suspeita de roubo à residência. A mulher foi absolvida e foi morar na Nova Zelândia.

A irmã dela também é suspeita de participar da quadrilha.

Apenas a curitibana foi presa. As outras cinco mulheres e o homem seguem foragidos e são procurados pela polícia.

Algumas mulheres relataram que foram agredidas pela quadrilha. Cinquenta boletins de ocorrência já foram feitos em São Paulo por vítimas da "Gangues das Loiras".

Golpe

Segundo a polícia de São Paulo, as mulheres da "Gangue das Loiras" aproveitam-se da beleza e roupas provocantes para conseguir fazer compras, pois os vendedores não conferiam a documentação e aceitavam os cartões de crédito. A gangue gastou R$ 17,5 mil em apenas uma compra numa loja de equipamentos eletrônicos no Shopping Ibirapuera.

Enquanto as "loiras" faziam as compras, a dona do carro e do cartão - que havia sido sequestrada - circulava pela cidade com o homem que fazia parte do grupo.

As mulheres da gangue agiam sempre em dupla. Algumas praticavam os crimes pela manhã e outras à tarde.

As integrantes da gangue são mulheres de classe média e de classe alta. Elas falam outros idiomas e algumas já chegaram a morar no exterior, segundo a polícia.

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