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Uma auxiliar de enfermagem foi presa, na manhã de ontem, em Cornélio Procópio, na Região Norte, acusada de abuso sexual contra a filha, de 7 anos, e de outras crianças. Meninos e meninas, com idade entre alguns meses e 10 anos, eram supostamente abusados dentro do setor de curativos do posto de saúde da cidade. Informações vindas da Delegacia de Investigações Gerais de Campinas (SP) denunciaram o crime no Paraná e permitiram que os policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) chegassem à mulher.

O que chamou a atenção dos policiais nas interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça para investigar João José Maldonado Villalobos Cruz, preso pela acusação de pedofilia, na última sexta-feira, em Campinas, foram algumas conversas de Cruz com a auxiliar. Em um dos trechos, ela é instigada por João a fazer sexo oral e apalpar o órgão genital de sua filha. Além disso, a moça relata que abusou de outras crianças no seu local de trabalho. No entanto, em depoimento à polícia, ela nega que tenham outras vítimas – além de sua filha.

A menina foi submetida a avaliações psicológicas e será encaminhada para fazer exames no Instituto Médico Legal de Londrina. A guarda da criança ficará, provisoriamente, com o pai. A mãe permanece detida na Delegacia de Cornélio Procópio e responderá pelo crime de atentado violento ao pudor, podendo ser condenada a até 10 anos de prisão.

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