Viabilizar o acesso da população feminina negra do Distrito Federal a um atendimento público de saúde digno e igualitário é uma das atuais reivindicações do Fórum de Mulheres Negras do DF.
No domingo (26), no Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra, representantes do Fórum se reuniram no Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFemea) para discutir a implementação na região da Política Nacional de Saúde da População Negra, aprovada em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde.
A política prevê ações voltadas para a promoção da saúde integral das negras e para o combate ao racismo institucional nas unidades de saúde de todo o país.
No entanto, muitos são os estados que ainda não adotaram a medida e não colocaram em prática essas ações. O Distrito Federal, onde mais de 40% das mulheres são negras, é um deles.
"A gente vem cobrar uma maior atenção do GDF [Governo do Distrito Federal] e do Estado. As especificidades da população negra merecem um olhar mais atento, essa população é maltratada quando vai a um serviço de saúde. A gente tem um racismo institucionalizado, que é grave", considera Sabrina Faria, integrante do Fórum de Mulheres Negras do DF.
De acordo com dados do Fórum, a população negra no Brasil é mais vulnerável em relação a doenças do trabalho, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), mortes violentas, transtornos mentais e doenças de evolução, como hipertensão arterial, diabetes e insuficiência renal.
"Nós, mulheres negras, precisamos de tratamento digno. É preciso colocar como prioridade essa atenção voltada para a saúde da mulher negra", defende a coordenadora nacional do Fórum, Jacira da Silva.
Um dos primeiros passos para a implementação da política no Distrito Federal, segundo sugere Jacinta, é a identificação da quantidade de mulheres negras que precisam de atendimento médico
"A questão de saúde é questão de direitos humanos. Essa omissão do Estado e do DF, principalmente nessas políticas públicas, significaa falta de compromisso com essa população expressiva", afirma.
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