A Agência Nacional de Saú­de Suplementar (ANS) colocará em consulta pública, a partir de hoje duas resoluções para tentar diminuir o número de cesarianas na rede privada, especialmente entre os planos de saúde, que chega a 84,6% dos partos, em dados de 2012. Uma das medidas permitirá que as mulheres, grávidas ou planejando engravidar, recebam dos planos as estatísticas de cada médico obstetra, com o número de partos normais e de cesáreas realizadas. Também passará a ser obrigatório o preenchimento do partograma, um documento em que são colocadas hora a hora as informações sobre o avanço do trabalho de parto.

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"Sabemos, inclusive por casos próximos, da dificuldade que muitas mulheres têm de encontrar profissionais que façam o parto normal. Essas medidas pretendem dar mais informações às mulheres", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. As informações serviriam para que as mulheres pudessem optar por um médico mais inclinado a atender o pedido pelo parto normal. Já o partograma, permitirá uma fiscalização sobre médicos e hospitais que realizam demasiadamente os partos cesarianos.

As resoluções ficarão 30 dias em consulta pública e devem passar a valer para as operadoras de planos de saúde a partir de dezembro.

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