Largo da Ordem
Galeria Júlio Moreira segue sem licitação
A seleção dos lojistas que vão ocupar três espaços destinados ao comércio na Galeria Júlio Moreira ainda não tem previsão para ocorrer. O edital de licitação está parado na procuradoria de Curitiba. A galeria abriga o Teatro Universitário de Curitiba (TUC), reaberto em julho de 2008, após passar por reforma. Quando as obras foram entregues na época, o presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Paulino Viapiana, afirmou à Gazeta do Povo que o edital de licitação seria publicado em uma semana. A assessoria de imprensa da FCC informou que o edital ainda está em análise jurídica porque é a primeira vez que a Fundação faz esse tipo de seleção, antes a cargo da Urbanização de Curitiba (Urbs). (TD)
População reclama da falta de segurança
Enquanto as obras do MuMa não ficam prontas, a população reclama de falta de segurança no local. O museu fica localizado entre o Terminal do Portão e a Praça Professora Hildegar Shnaf. Como o museu tinha vários acessos, servia de acesso a residências e estabelecimentos como o Sesi e Shopping Total. Durante as obras, uma passagem lateral foi mantida e é alvo de críticas da comunidade.
A diarista Maria Jurandir Vieira, 64 anos, que usava o MuMa há quatro anos como acesso ao trabalho, diz que só se arrisca a atravessar a passagem durante o dia. "À noite é perigoso, não dá para passar. Tem muito assalto", diz. Para o desenhista Marlus Nunes, 33 anos, a insegurança não tem horário. "Antes era mais movimentado. Mas prefiro me arriscar e cortar caminho para pegar ônibus", diz. Caso a passagem fosse fechada, o acesso ao terminal do Portão teria de ser feito com uma caminhada de cerca de três quadras a mais.
O porteiro Giovani da Silva dos Santos, 28 anos, trabalha há seis anos em um dos prédios que fica ao fundo do museu. Desde que o MuMa fechou, Santos observou uma piora na segurança. "Para mulheres que passam sozinhas é mais perigoso. Já cansei de presenciar gente sendo assaltada. Chamo a polícia, que quase nunca aparece", comenta.
A assessoria de imprensa da Fundação Cultural de Curitiba informou que a passagem não foi fechada a pedido da comunidade. Informou ainda que foram feitas melhorias no local, inclusive com aumento da iluminação. (TD)
Quem está acostumado a passar pelo terminal do Portão, em Curitiba, estranha a falta de movimentação em frente à reforma do Museu Metropolitano de Arte (MuMa). O temor da população é de mais uma paralisação no museu, que está fechado desde 2005.
Mas, do lado de trás dos tapumes, a movimentação nas obras é evidente. De acordo com o arquiteto da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) Milton Naigeboren, responsável por acompanhar a reforma, os trabalhos estão dentro do cronograma. "A primeira fase será entregue no fim do ano. Já foi lançado o segundo edital de licitação da segunda fase, que deve iniciar em janeiro de 2010", diz.
Se mantido o ritmo das obras, o MuMa só deve ser entregue à população em 2011. A reforma foi divida em três fases, segundo explica Naigeboren. Na primeira, está sendo feito o trabalho mais bruto, como revisão do sistema elétrico e hidráulico, troca do piso das salas de exposições, revisão da estrutura do telhado de toda a edificação e recuperação da estrutura da edificação. "Como estamos no acabamento desta fase, do lado de fora não dá para perceber que estamos trabalhando", afirma. A segunda fase das obras está em licitação e deve começar em janeiro de 2010. "Não haverá intervalo, a ideia é que a segunda fase já comece assim que a primeira seja entregue", diz o arquiteto.
De acordo com Naigeboren, o museu está sendo todo reestruturado. Por fora irá continuar com a mesma aparência, mas por dentro terá melhoria no fluxo e acessibilidade. "Vai ficar mais moderno e equipado, além de mais seguro", afirma. Depois de pronto, o MuMa terá apenas uma entrada. Antes, a parte de baixo do museu tinha vários acessos.
Três anos de espera
O projeto de revitalização do complexo do Centro Cultural do Portão foi desenvolvido em 2005 pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba. A prefeitura só conseguiu levantar o dinheiro para as obras em 2008, quando iniciou a reforma.
Com área total de 4,8 mil metros quadrados, foi construído na década de 70 para ser o Centro Comercial do Terminal de Transporte Coletivo do Portão. Em 1987, foi recuperado e adaptado pelo arquiteto Leonardo Afonso Brusamolin Júnior, que manteve as características do projeto original e o transformou no Centro Cultural Portão, inaugurado em maio de 1988. O conjunto é composto por uma biblioteca, uma sala de cinema, um auditório, oficinas e ateliês.
* * * * * * * *
Interatividade
Você já enfrentou algum problema nas imediações do MuMa?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião