O museu Elias Abrahão, primeiro no Paraná criado para advertir sobre os males das drogas, foi reinaugurado nesta sexta-feira pelo Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação (Cape) da Divisão de Narcóticos (Dinarc) da Polícia Civil. O motivo é a mudança de endereço. Após nove anos na sede do Dinarc no Batel, agora o museu será dirigido pela Cape no Centro de Curitiba.
No local, os visitantes são acompanhados por um instrutor que demonstra objetos usados para o consumo de drogas ou ainda outros materiais apreendidos pela Polícia Civil que fazem apologia. Na seqüência, é possível conhecer os principais tipos de drogas ilícitas.
Segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, realizada em 2004 com crianças e adolescentes de 10 à 18 anos de escolas municipais e estaduais, Curitiba tem 67,8% de estudantes que já experimentaram álcool, 27,7% que já usaram algum tipo de tabaco e 13,6% que fazem uso de solventes como entorpecente. Depois aparece a maconha, experimentada por 7,5% dos alunos entrevistados, a anfetamina (remédio utilizado para emagrecer) com 4,8%, anciolíticos (tranqüilizantes) com 3,8% e a cocaína com 1,6%. Segundo Maria Cristina, a idéia da reinauguração do museu é tentar orientar jovens, pais e professores com o intuito de diminuir o número de usuários.
Serviço: O museu funciona de segunda à sexta-feira das 8h30 às 18 horas na Rua José Loureiro, 376. Visitas podem ser agendadas: (41) 3232-8367.