Perícia
Espaço precisa de reformas na estrutura para abrir as portas
No final do ano passado, uma Comissão Temporária Especial da Assembleia Legislativa do Paraná foi criada para investigar e apontar uma solução para o problema. Depois de oitivas, visitações e perícias técnicas, os deputados estaduais Edson Praczyk (presidente), Péricles de Melo (relator), Marcelo Rangel e Jonas Guimarães concluíram que o museu precisava de reformas na estrutura para que pudesse abrir as portas ao público.
Além dessas reformas emergenciais, a Comissão também propôs formas de gestão compartilhada entre a Funabi e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). "Após várias reuniões, verificamos que os problemas se concentram em detalhes técnicos. Com boa vontade política e colaboração de todos os agentes envolvidos, teremos uma solução é viável", defendeu o relator.
O Museu de Geologia e Paleontologia de Vila Velha corre o risco de perder todo o seu acervo sem nunca ter sido aberto ao público. O motivo principal é o convênio entre a Fundação João José Bigarella (Funabi) e o governo do estado, que não foi assinado. Sem o documento, o espaço, localizado no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (Campos Gerais) irá perder os recursos federais já liberados via Lei Rouanet de incentivo à cultura. Idealizado pelo cientista paranaense João José Bigarela e administrado pela Funabi, o museu foi construído em 2009 com a ideia de proporcionar ao visitante uma compreensão da origem do mundo através do passeio pelos arenitos e da visita ao acervo resultado de uma grande pesquisa feita por Bigarela.
Sem o acordo, a fundação não pode angariar recursos para concluir o espaço de exposições. De acordo com o diretor-presidente da Funabi, Glaucon Horrocks, trata-se de falta de vontade política. "Tentamos resolver várias vezes. Já perdemos mais de R$ 1 milhão, doado pela Petrobras. Conseguimos prorrogar o prazo para prestar contas ao Ministério de Cultura até o final do ano, mas esse prazo está se esgotando e já estamos inadimplentes".
O projeto foi orçado em R$ 7 milhões R$ 4 milhões já foram investidos, e estão liberados mais R$ 3,9 milhões pelo Minc, através da Lei Rouanet. O prazo de captação dos recursos para o projeto termina em dezembro deste ano.
Caso o convênio não seja firmado, o acervo do museu será transferido para outra instituição em São Paulo. "Eles vão ficar com o acervo para que possamos devolver o dinheiro já investido", confirma Horrocks.
Segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, um levantamento está sendo feito para verificar a possibilidade de reforma e abertura do museu. A assessoria afirma que a Fundação Bigarela precisa enviar um estudo para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que comprove a viabilidade econômica e técnica para que o estado possa formalizar o convênio. A secretaria estuda também firmar uma parceria com a UEPG repassando a gestão do museu para a Universidade.
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