Um músico de 43 anos foi preso nesta terça-feira (10) por suspeita de esfaquear e matar uma suposta amante de 19 anos, e ainda esconder o corpo da vítima durante cinco dias dentro do freezer da casa onde ele morava, no Jardim Aparecida, em Francisco Morato, na Grande São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito a matou na última sexta (6) após ter tido um surto psicótico.
"Um dia antes, a vítima dormiu com o músico. No dia seguinte, ele disse que estava ouvindo uma vozinha dizendo para matá-la. Aí, ele amarrou mãos e pés dela e empurrou uma faca de 30 centímetros no seu pescoço. Ela não teria sequer reagido", disse nesta terça ao G1 o delegado Marcio Baldy de Araujo, de Franco da Rocha, também na região metropolitana de SP.
De acordo com a polícia, o músico confessou o crime na terça, quando decidiu revelar o caso para uma médica de um hospital psiquiátrico em Franco da Rocha. Foi nesse manicômio que ele passou cinco anos de sua vida, após ter sido condenado por atentado violento ao pudor e estupro.
Em liberdade, ele teria suspendido por conta própria o tratamento psiquiátrico e deixado de tomar remédios.
Apesar dos 16 anos de profissão, o delegado conta que ficou "chocado" ao encontrar o corpo da jovem.
"Fomos na terça mesmo para a casa dele. Aí, ele falou que o corpo dela estava no freezer. Por mais que eu trabalhe com isso, fiquei chocado ao levantar a tampa do freezer e ver o corpo dela amarrado e amordaçado. Uma moça jovem e bonita."
Pelo relato que o suspeito teria dito à polícia, ele colocou a moça ainda com vida dentro do freezer.
"Para ela caber, ele teria quebrado seu pescoço. Depois, ele seguiu para São Paulo neste fim de semana que passou, mas como não agüentou o que fez, procurou a médica e confessou o crime."
O delegado afirma que o músico mantinha um relacionamento amoroso com a vítima enquanto os cônjuges dos dois não estavam por perto.
"Suspeito e vítima eram vizinhos. A mulher do suspeito vende bolo em São Paulo durante a semana e o marido da vítima não estava em casa", disse o delegado.
Segundo o delegado, o suspeito se mostrou arrependido do que fez. Apesar disso, o suspeito foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Se condenado, pode pegar uma pena que varia de 12 a 30 amos de prisão.
A Justiça, segundo o delegado, decretou a prisão temporária do músico por 30 dias e ele seguiria para a cadeia de Cajamar, na Grande SP.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião