A Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos anunciou que o mutirão carcerário foi adiado. O processo de revisão de penas teria início nesta terça-feira (19). De acordo com o diretor do Departamento Penitenciário do Estado (Depen), Maurício Kuehne, a mudança da data foi adotada pelo Poder Judiciário por causa do luto dos agentes penitenciários pela morte de um servidor e também por conta dos protestos da categoria pedindo segurança.

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Os agentes bloquearam a entrada do Complexo Penal de Piraquara, o que também inviabilizou a realização do mutirão. A nova data será definida pela Vara de Execuções Penais.

Mutirão carcerário

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Aproximadamente 1,4 mil processos de presos no Paraná serão analisados em um mutirão carcerário realizado pelo Poder Judiciário. Os processos incluem progressão aos regimes aberto e semiaberto, liberdade condicional, indulto, comutação (substituição de pena por outra menor) e remição de pena.

O trabalho envolve a Defensoria Pública, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e a Secretaria de Estado da Justiça Cidadania e Direitos Humanos. Os processos julgados são de pessoas presas nas unidades do Complexo Prisional de Piraquara e também em delegacias de Curitiba e região metropolitana.

De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, o mutirão carcerário tem o objetivo de garantir os direitos já adquiridos pelos apenados e também solucionar o problema da superlotação das delegacias de Curitiba e região com transferências para o sistema prisional.