Mutirões para a construção de casas, em que a vizinhança se junta para comprar o material e ajudar na mão de obra, são criticados por engenheiros. "Na construção civil há pessoas que se juntam para comprar cimento, areia, fazer fôrma, sem a fiscalização, sem projeto de profissional habilitado. É como se fosse fazer operação do coração com outro profissional qualquer, menos o médico", critica o vice-chefe do departamento de Construção Civil da UFPR, Eduardo DellAvanzi.
Segundo Euclésio Finatti, vice-presidente da área de Política e Relações Trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), existe um esforço para acabar com os mutirões. O motivo, de acordo com Finatti, é que nestes eventos não há preocupação com a qualidade da obra: "São obras que não têm nenhuma função estrutural."
Finatti diz que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de destinação de recursos para o financiamento de moradia a pessoas de baixa renda é um avanço. A PEC, aprovada na última terça-feira em comissão especial da Câmara dos Deputados, estabelece que a União deverá destinar 2% de suas receitas ao Fundo de Habitação de Interesse Social durante os próximos 20 anos. "O objetivo é que venha a fazer casas populares com engenheiro responsável para diminuir substancialmente a possibilidade de a casa ser derrubada com um simples vento", conclui Finatti.
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