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Megaoperações

Na caça à corrupção, PF prende mais servidores

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Assista à reportagem em vídeo (Foto: TV Globo)

Curitiba – O número de funcionários públicos presos pela Polícia Federal por crimes relacionados à corrupção tem crescido em média 68% ao ano desde 2004. No passado, foram 383 pessoas.

De janeiro a abril deste ano, foram 72 servidores presos – um número que não inclui a Operação Navalha, deflagrada este mês e que atingiu deputados e um assessor de ministro e respingou em dois governadores no exercício do mandato.

A quantidade geral de prisões efetuadas pela PF cresceu mais: 94% ao ano no período. Mesmo assim, o número pode ser considerado um indicador positivo – afinal, cada golpe na corrupção implica aperfeiçoamento para a administração pública e, no fim das contas, em mais dinheiro disponível nos cofres do Estado.

Segundo observadores e os próprios policiais, a melhoria na eficiência da PF no combate ao crime na esfera pública deve-se a uma combinação de fatores que inclui o foco em grandes crimes – que resultam nas grandes operações com nomes exóticos como Caronte, Sanguessuga ou Hurricane –, mais verbas, uso mais intenso da tecnologia e a colaboração do Ministério Público Federal. Nos últimos dez anos, o orçamento da PF cresceu duas vezes e meia.

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