Enquanto a CPI do Apagão Aéreo do Senado promete começar as investigações sobre eventuais irregularidades e desvio de verbas na Infraero, a comissão de inquérito da Câmara gastou ontem quase seis horas ouvindo um balanço de oficiais militares sobre as apurações da Aeronáutica a cerca do acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em 29 de setembro de 2006, quando morreram 154 pessoas.
Nos depoimentos à CPI da Câmara, nem o coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, chefe da Comissão da Aeronáutica criada para apurar a colisão entre os dois aviões, nem o brigadeiro Jorge Kersul Filho, comandante do Centro de Investigação de Prevenção de Acidente Aeronáuticos, acrescentaram fatos novos sobre o acidente.
O brigadeiro reconheceu, no entanto, que há falhas de comunicação no controle de tráfego aéreo. Disse ainda que existem problemas de comunicação devido a rádios piratas. Mas tanto o brigadeiro como o coronel Rufino negaram a existência de "pontos cegos" locais em que não há radares no espaço aéreo brasileiro.
Eles reclamaram da negativa dos controladores de vôo, que estavam em serviço no dia da queda do Boeing, em depor sobre o acidente. Por recomendação dos advogados, os controladores de vôo não quiseram falar com medo de serem incriminados pela Justiça. Depois de seis horas de depoimentos, a reunião da CPI terminou em bate-boca entre a deputada Luciana Genro (PSol-RS) e o presidente da Comissão, Marcelo Castro (PMDB-PI). A deputada reclamou porque não pôde fazer perguntas uma vez que havia começado a sessão no plenário da Câmara de votação.
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