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Transporte em Curitiba

Na CPI, Marcos Isfer diz que prefeitura acompanhava licitação

O ex-presidente da Urbs Marcos Isfer afirmou em depoimento à CPI que investiga o transporte coletivo na Câmara Municipal de Curitiba que a prefeitura, como sócia majoritária da empresa, tinha conhecimento sobre ações desenvolvidas pela Urbs, já que presidia o Conselho de Administração. Além disso, Isfer afirmou que todas as indicações para cargos de diretoria no órgão passaram pelo crivo do então prefeito Beto Richa (PSDB).

"É impossível dissociar a imagem de um secretário, um ministro de estado, de um governante maior. Isso só acontece no estado anárquico", declarou. Apesar de afirmar que o executivo municipal sempre teve conhecimento das ações da Urbs, Isfer ressaltou que, no caso da elaboração do edital de licitação do transporte coletivo, toda a formatação foi técnica, elaborada por funcionários da Urbs exclusivamente.

Ao ser questionado se o então prefeito Richa tinha conhecimento do edital, Isfer respondeu que "naturalmente deve ter chegado ao seu conhecimento". No entanto, ele ressaltou que a elaboração era de responsabilidade da Urbs e que se considerava responsável por isso, junto com a comissão especial que fez o documento. "Nenhuma alteração realizada foi arbitrária. Todas foram amplamente discutidas", disse.

Isfer negou a possibilidade de ter havido direcionamento da licitação. "Ficou extremamente comprovado que não houve direcionamento de nada em lugar nenhum. Temos sentenças que atestam a legalidade do que foi feito", argumentou. No entanto, ele disse que os sindicatos que representam as empresas e os trabalhadores deram sugestões. Dessas, poucas teriam sido acatadas, como um pedido dos trabalhadores para tentar garantir a preferência de contratação dos profissionais que já atuavam no sistema, caso outras empresas assumissem o transporte em Curitiba.

Código-fonteO ex-presidente da Urbs também tratou da questão do código-fonte, que é responsável por determinar o funcionamento do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE). "O código-fonte pertence à Urbs através do ICI [Instituto Curitiba Informática]", afirmou Isfer.

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