Placa colocada após acidente: tentativa de evitar novos problemas.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Novo pedágio na BR-116

Começa a funcionar neste domingo a segunda praça de pedágio na BR-116 no trecho entre Curitiba e Porto Alegre. A nova cobrança será feita no km 152, no município catarinense de Santa Cecília. Até o momento, a conceccionária Autopista Planalto Sul, que gerencia o trecho, só cobrava pedágio na praça de Correia Pinto, também em Santa Catarina. O valor cobrado na nova praça é de R$ 2,70 para carros de passeio.

Até o final deste mês, quem for para Santa Catarina pela BR-376 vai pagar pedágio em duas praças. A previsão da concessionária é colocar em funcionamento as praças de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e Garuva, em Santa Catarina, ainda em janeiro. No início de fevereiro o pedágio começa a ser cobrado nas praças de Monte Castelo, Rio Negro e Fazenda Rio Grande, na BR-116.

A cobrança de pedágio na Régis Bittencourt, rodovia que liga São Paulo ao Sul do país começou em dezembro. Carros pagam R$ 1,50 ao passar pelas praças de Itapecerica da Serra e de Cajati.

Gladson Angeli, da Gazeta do Povo Online

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Os motoristas que trafegam pela Linha Verde devem ter mais atenção nos locais onde estão concentradas as atuais obras. A sinalização da via é instalada à medida que os trechos são terminados. Por isso observar indicadores de velocidade é essencial para evitar ocorrências, segundo a prefeitura de Curitiba.

Placas informando sobre as obras em determinados trechos foram instaladas em vários pontos. No entanto, o arquiteto Ricardo Tempel Mesquita, coordenador do Comitê Temático de Acessibilidade do Crea, reclama da falta de aviso nas intervenções mais complexas.

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Conforme Mesquita, nas proximidades do Colégio Medianeira, no sentido sul, a pista afunila rapidamente, aumentando o risco de acidentes. Na madrugada do último sábado, o filho do arquiteto bateu o carro em um dos blocos que sustentam as placas indicativas. "É um absurdo um espaço em que passam três carros diminuir de forma tão brusca", diz.

Mesquita garante que o filho seguia o limite de velocidade – 40 quilômetros por hora – mas não conseguiu frear pelo acúmulo de pedras e areia poucos metros antes da intervenção. "Vou pedir ressarcimento pelos danos materiais à prefeitura. Ainda bem que meu filho não se machucou", diz. Para o arquiteto, uma sinalização eficaz é a diferença "entre a vida e a morte" em uma obra.

A prefeitura alega que cumpre as normas nacionais estabelecidas e que as placas colocadas ao longo da via são suficientes para orientar os motoristas. Segundo a prefeitura, ainda, é difícil evitar que obras tragam incômodos.

Instalação

Funcionários da prefeitura instalaram uma placa de "Pare" no local onde ocorreu o acidente da última terça-feira – em que um menino de oito anos ficou gravemente ferido – logo após a saída dos carros da Polícia Rodoviária Federal. A dona de casa Carmen Parigo conta que não havia sinalização até a ocorrência. Conforme a prefeitura, a colocação da sinalização foi antecipada para aumentar a segurança dos motoristas. O equipamento, porém, está precariamente instalado e duas pedras são usadas para impedir a queda.

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O menino ferido no acidente permanece em estado gravíssimo. Até o fechamento da edição, ele continuava no respirador da UTI. Ele sofreu fraturas no crânio e perdeu massa encefálica. Esse foi um dos primeiros acidentes com feridos em 2009 na Linha Verde. No ano passado, um trecho de 10 quilômetros da via registrou 688 acidentes, com 6 mortos e 204 feridos.