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Habitação

Na RMC, cerca de 60 mil famílias vivem irregularmente em locais de risco

Cerca de 60 mil famílias vivem em situação irregular apenas na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Essas pessoas moram em locais que oferecem situação de risco, como enchentes e desmoronamento. No Litoral do estado, o problema está relacionado ao meio ambiente. Muitas ocupações ficam em áreas de preservação ambiental, especialmente em regiões de mangue. Para buscar solução para esses impasses, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) realizou, nesta terça-feira (29), uma audiência pública com gestores públicos ligados às áreas de meio ambiente, urbanismo e habitação de Curitiba e municípios da RMC e Litoral.

Desde março de 2009, o MP-PR pede que os municípios entreguem diagnósticos das áreas de ocupação irregular e projetos para a regularização dessas áreas. A cobrança é feita com o auxílio das promotorias de justiça de meio ambiente locais e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente (CAOPMA).

Para o coordenador do CAOPMA, o procurador Saint-Clair Honorato dos Santos, é obrigação de cada município elaborar um plano que viabilize a regularização fundiária, para beneficiar as famílias que vivem em locais inadequados. O procurador ainda ressalta que o projeto é essencial para a captação de recursos, caso o município não possua verba própria.

O prazo para fazer o diagnóstico dessas áreas de ocupação irregulares termina em dezembro de 2010. Assim que os projetos forem finalizados, o MP-PR vai firmar termos de ajustamento de conduta, para que eles sejam efetivamente executados. Caso não sejam cumpridos, o MP-PR vai poder entrar com medidas judiciais para garantir a execução.

Durante a reunião, a Companhia de Habitação (Cohab) apresentou projetos para apoiar os municípios neste processo e a Caixa Econômica Federal mostrou linhas de crédito que podem ser utilizadas para habitação.

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