Um dos maiores preconceitos enfrentados pelo portador de ataxia é a confusão de seus sintomas com o de um bêbado. Para tentar conscientizar a população que desconhece a doença, eles adotaram uma campanha feita por atáxicos nos EUA, entitulada: "Não estou bêbado, tenho ataxia."
De acordo com o professor de neurologia da UFPR e coordenador do Ambulatório de Distúrbio de Movimento do Hospital de Clínicas, Hélio Teive, "a doença é uma síndrome neurológica caracterizada pela incoordenação e por falar como bêbado. Quando você toma álcool, vai provocando uma disfunção no cerebelo muito semelhante ao do doente de ataxia, mas é passageiro."
"Fundamos aqui no Sul uma associação, a AAPPAD (Associação dos Amigos, Parentes e Portadores de Ataxias Dominantes), que está batalhando pelos portadores de ataxia. É importante ressaltar que o apoio familiar é muito importante nessa fase da vida, onde as pessoas começam a sentir diferentes e acabam por não sair de casa, com vergonha do seu estado", explica a professora aposentada do Rio Grande Sul, Maria da Graça de Melo Halmenschlager, também portadora de ataxia.
Serviço: Saiba mais sobre a ataxia na internet, cadastrando-se no grupo de discussão Taxianet (http://br.groups.yahoo.com/group/ataxianet/), participando da comunidade "Não Estou Bêbado, Tenho Ataxia", do Orkut, ou acessando o blog ataxiabrasil.blogspot.com.
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