"E Taciane, ninguém assustará mais você. Se andando por aí com os anjos que lhe acompanham, por acaso você se cansar cansar de brincar e de sorrir, por exemplo , não tema. Eles a tomarão ternamente nos braços e você descansará. E, ao Pai que está aí nos céus, você jamais precisará suplicar em tom de horror: "Para papai, para papai". Porque Ele já decretou que ninguém, nunca mais, vai machucar você outra vez."
Discurso final do promotor Munir Gazal durante o júri do Caso Trevisan.
Há 13 anos, a empresária Elisabetha Zanella recebia a notícia de que seu filho havia sido morto em um tiroteio com a polícia porque era traficante. A informação falsa foi um artifício utilizado pelos policiais para encobrir uma execução. O filho Rafael, 20 anos, havia sido confundido com um traficante. Elisabetha passou todo esse tempo lutando por justiça. No total, nove pessoas se envolveram no crime. Dessas, uma foi absolvida e sete foram julgadas e condenadas. "Além de ter perdido meu filho, tive de lutar para provar que ele não era um bandido".
Ainda falta o julgamento de um delegado envolvido no crime. A empresária diz que não se sente aliviada. "A Justiça foi feita, mas isso não muda minha dor. Não há palavra no dicionário que traga consolo. Quando me desespero, penso que um dia vou chegar ao céu e Deus vai me mostrar que poupou muito sofrimento ao meu filho, porque ele nunca sofreu, só foi feliz em seus 20 anos de vida". (PC)
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora