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Natal, milagre do amor

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É Natal! Mais uma vez a humanidade vive o milagre da renovação de vida com a chegada do Menino de Belém. A natureza, aqui e ali, veste sua roupa mais bela para receber a criança que chega.

Como explicar esse milagre que há mais de dois mil anos se repete? Milagre que teve início na pequena e humilde Nazaré. Ali vivia o casal Maria e José. Ele carpinteiro. Ela uma mulher do lar. Por ordem do Imperador César Augusto, tiveram de se deslocar para sua terra de origem – Belém – a Cidade do Rei Davi.

No lombo de um jumento, ao lado de José, viaja Maria, prestes a dar a luz. Atravessam eles o deserto escaldante, as montanhas acidentadas, as frias planícies. São mais de 350 quilômetros de viagem até chegarem a Belém, um lugarejo sem recursos, com poucas casas. Mas era ali que deveria nascer o Filho de Deus feito homem, conforme a palavra dos profetas. Chegaram na esperança de encontrar um lugar onde Maria pudesse repousar e ganhar seu filho.

De porta em porta, bateu José, mas nenhuma se abriu para hospedá-los. A noite chegava e Maria sentia as dores do parto como qualquer outra mulher. As dificuldades eram muitas, mas não amedrontavam José e Maria. Eles sabiam que acima da ordem dos homens, estavam em Belém por vontade de Deus. E, nos arredores da cidade encontraram abrigo numa gruta usada pelos forasteiros, pastores e animais do campo.

Ali, numa simples gruta, nasceu Jesus, o Filho de Deus. Por cama teve uma manjedoura. Para aquecer seu corpinho, o calor vindo dos animais e o imenso amor de seus pais.

No céu as estrelas brilham e um coro de anjos anuncia a chegada do Salvador. Era o Natal de Maria e José, dos magos que esperavam a chegada de Jesus e dos homens de boa vontade que acreditavam na mensagem de paz e amor trazida pela criança que nascia.

Mais de vinte séculos se passaram e a humanidade assistiu impérios, tronos, palácios, castelos e muros ruírem. A poeira do tempo enterrou reis, imperadores, homens poderosos, mas a gruta de Belém permanece em pé e a doce e humilde criança continua a nascer no coração dos homens de boa vontade. Porque apesar das misérias deste mundo, nada e ninguém impede o milagre do nascimento de Jesus. E, ano após ano, Jesus Cristo continua a ser o personagem mais importante da história da humanidade. Ele que nada teve de seu, sequer um lugar onde descansar sua cabeça, segue no tempo distribuindo a riqueza maior e por todos desejada: o amor.

É Natal! O milagre divino se renova para que mais uma vez possa o Menino Jesus nascer trazendo a promessa de vida nova, de luz, de paz e amor.

Que o Natal seja a memória do menino Deus. Que as árvores de Natal sejam enfeitadas com os gestos de amizade, de solidariedade e de fraternidade. Que possa a luz do Natal iluminar o coração de todos os homens fazendo-os compreender que somos todos irmãos e que só na força do amor poderá ser construída a paz.

É Natal! Nasceu Jesus, o Filho de Deus!

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